Projeto esportivo do GCRIVA, organização parceira do ChildFund Brasil influencia mais de 400 crianças, adolescentes e jovens em Minas Gerais

O ChildFund Brasil, ao longo dos 50 anos de atuação no Brasil, tem incentivado projetos esportivos em nossas organizações sociais parceiras, pois acredita que o esporte é um meio de conduzir crianças, jovens e adolescentes para uma prática saudável e benéfica para o desenvolvimentos do esportista.

O GCRIVA (Grupo Criança em Busca de uma Nova Vida), uma de nossas organizações sociais parceiras do ChildFund Brasil, tem vivido essa realidade e tem influenciado mais de 400 crianças, jovens e adolescentes em Vespasiano, Minas Gerais. Esse impacto ocasionou uma matéria no Jornal AMAGIS (Associação dos Magistrados Mineiros), e também no TJMG (Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais) que mostra como o esporte tem sido fundamental para a cidade.

A coordenadora geral do GCRIVA, Tatyana Gurgel, escreveu como foi  satisfatório ver o projeto sendo reconhecido de forma tão positiva, confira:

“Quem trabalha em organizações sociais sabe e sente as dificuldades diárias para realizar um trabalho de excelência, que contribua efetivamente com o alcance da nossa missão e nos direcione à nossa visão. Eu costumo dizer que exercitamos diariamente a orientação divina, para vivermos um dia de cada vez. Nós, do terceiro setor, somos constantemente desafiados a ir além, a inovar, a desenvolver novas estratégias, a nos superarmos, e para isso acumulamos funções, fazemos várias coisas ao mesmo tempo, trabalhamos até mais tarde, tudo em nome do amor à causa!

O projeto Na Esportiva alcançou e continua alcançado muitas crianças, adolescentes e jovens moradores das comunidades onde atuamos. A organização vive um “boom” de adesão e participação. São mais de 450 beneficiários diretos e diariamente recebemos pessoas interessadas em participar das oficinas de artes marciais e de esportes coletivos.

Além da prática esportiva o projeto incentiva e oportuniza o exercício da participação cidadã, do protagonismo infanto-juvenil e o desenvolvimento das habilidades para a vida (respeito, ética, educação, gentileza, etc).

A aprovação do projeto por um órgão visto pelos adolescentes e jovens como mero opressor é uma vitória, simboliza a esperança por escolhas diferentes, demonstra aos beneficiários que é possível frequentar aquele espaço de forma empoderada e pacífica, e mostra aos parceiros que existem sim adolescentes e jovens que acreditam que podem escrever sua própria história e não serem resultados do meio.

Temos depoimentos maravilhosos, temos jovens que frequentam a instituição e a veem como parte de suas vidas, que querem fazer todas as oficinas, que não querem ir embora. Lembro-me bem de um jovem que aprontava bastante, com um histórico de brigas e muitas confusões, e que hoje é jovem de referência da organização, é representante da oficina de Jiu-Jitsu no Conselho Jovem e nos representa na Rede de Juventude em Defesa de Seus Direitos Sociais (REJUDES) no âmbito nacional, fato que já nos mostra que está valendo a pena.

Quando fomos convidados pelo Diretor do Fôro de Vespasiano, Dr. Fábio Vivancos (que destinou o recurso das prestações pecuniárias para esse projeto em 2016) e pelo Juiz da Vara de Infância e Juventude, Dr. Gustavo, para realizarmos uma palestra ou apresentação numa audiência com menores infratores, tivemos a certeza do quanto fazemos a diferença, “caiu a ficha” do real impacto causado na vida dos adolescentes e jovens.

Fomos lá e realizamos um evento lindo e emocionante no Fórum, um evento desenhado pelos próprios jovens. Os servidores se emocionaram com o teatro e a poesia. Os menores e demais pessoas que ali estavam foram impactados com um Juiz, que vestiu o kimono para lutar com um jovem da favela. Nossos adolescentes e jovens saíram de lá se sentindo importantes, reconhecidos, admirados, capazes, acreditando em si mesmos e motivados a fazerem a diferença e a serem diferentes.

Quando recebemos o contato da AMAGIS para publicação de uma matéria sobre nosso projeto e o evento que realizamos no Fórum ficamos em êxtase, felizes porque até aqui nos ajudou o Senhor, porque concretizamos o sonho de ver nossos jovens estampando o jornal de forma positiva, influenciadora, como exemplos a serem seguidos e não como agressores ou marginais.

No dia seguinte recebemos o contato do setor de comunicação do TJMG, e faremos uma entrevista com eles, que também irão publicar uma matéria, um pouco mais ampla, sobre os projetos custeados pelas verbas pecuniárias.

Enfim, causar impacto na vida de tantos jovens é simplesmente uma tarefa abençoada, divina, emocionante, inspiradora, e que nos deixa realizados, tendo a certeza que estamos cumprindo a missão como instituição social.

Quanto a mim, Tatyana, me sinto completamente honrada em fazer parte da vida deles e orgulhosa por ouvir que estamos fazendo um trabalho que tem resultados efetivos e que transmite paz!”

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