Como acelerar as transformações planetárias, visando diminuir a pobreza, ampliar o acesso à educação, erradicar a fome, entre outros desafios que assolam comunidades no mundo inteiro? Motivada em encontrar essa resposta, a Organização das Nações Unidas (ONU) traçou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) — uma agenda global que traçou 17 objetivos, com 169 metas, para serem cumpridas até 2030 por todos os países-membros.
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Nesse acordo, estão previstas ações de alcance mundial em diversas áreas: desde a erradicação da pobreza, passando pela igualdade de gênero e até mudança do clima. Esses compromissos foram organizados em quatro dimensões principais, que ajudam a compreender a extensão e aplicação das metas:
– Social: ligada diretamente às necessidades humanas (saúde, educação, melhoria da qualidade de vida, justiça).
– Ambiental: trata da preservação e conservação do meio ambiente (tratando de aspectos bem abrangentes).
– Econômica: diz respeito ao esgotamento dos recursos naturais, consumo de energia e outros pontos relacionados.
– Institucional: capacidades para colocar em práticas os ODS
Dentro desse último tópico, inclusive, há certa expectativa para que os países tenham uma atuação direta na identificação de soluções que possam ser replicadas em nível global. Para o Brasil, por exemplo, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (em inglês, SDSN) direcionou o objetivo número 11, que recebeu o título “Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”. O que não significa dizer que o país somente irá operar ações dentro desse ODS. As Nações Unidas direcionam compromissos claros para cada um de seus países-membros melhorem seus indicadores sociais nas mais diversas áreas (passando por saúde, educação, mobilidade urbana, entre outros).
O que significa dizer, estabelecer ações que garantam, até 2030, o acesso a todos os cidadãos do planeta em habitações seguras, adequadas, com preço acessível, e de fácil conexão com serviços básicos. Também prevê melhoria nas condições nos bairros de lata — um recurso ainda muito utilizado em campos de refugiados e em locais rurais.
Entre outros objetivos, também está previsto nesse plano o aumento substancial de cidades e assentamentos humanos que adotaram e implementaram políticas e planos integrados para a inclusão e acessibilidade universal. Igualmente se espera desse 11º objetivo a estruturação de planos que preveem a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação quanto às mudanças climáticas e resiliência a desastres (como deslizamentos, por exemplo).
Em sintonia com essa agenda global, o ChildFund Brasil revisa seu planejamento estratégico para orientar que as ações empreendidas nos próximos anos caminhem nessa direção, contribuindo diretamente na realização deste e de outros objetivos que constam nessa agenda global.
Ajude também o ChildFund Brasil a ampliar essa atuação em benefício da comunidades que vivem em situação de vulnerabilidade social no país. Saiba como ajudar, clicando aqui.
O ChildFund Brasil é uma organização de desenvolvimento social que por meio de uma sólida experiência na elaboração e no monitoramento de programas e projetos sociais mobiliza pessoas para a transformação de vidas. Crianças, adolescentes, jovens, famílias e comunidades em situação de risco social são apoiadas para que possam exercer com plenitude o direito à cidadania.
