AVALIANDO O BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS DO BRASIL

Durante a visita nas comunidades atendidas pelo Fundo Cristão para Crianças no Brasil, a equipe do ChildFund Internacional pode ver de perto como vivem muitas crianças brasileiras.

por Karen Van Roekel, Líder da Equipe de Avaliação de Impacto.

Hoje fomos a uma pequena comunidade visitar o nosso primeiro grupo de crianças inscritas em programas do ChildFund .

Para chegar lá foi necessário que saíssemos da estrada principal e percorrêssemos uma estrada de terra vermelha e ondulada. Nuvens escuras ameaçavam chuva, mas não veio. Viajamos subindo e descendo morros e atravessando pequenos riachos com pontes feitas de tábuas.

Uma fina camada de poeira vermelha cobria todas as plantas por vários metros de cada lado da estrada, então podíamos ver que não chovia fazia algum tempo. Galinhas e galos corriam do outro lado da estrada na nossa frente.

Após a chegada, nos dividimos em três grupos para iniciar a coleta de dados. Ao todo, conseguimos visitar 47 crianças no primeiro dia.

Vimos uma série de situações. Algumas crianças vivem em casas simples e agradáveis, enquanto outras vivem em casas sem água encanada ou banheiros. As refeições são feitas sobre fogões de lenha e algumas casas ficam enfumaçadas como resultado. A fumaça pode levar a problemas respiratórios.

Uma mãe nos disse que usa o dinheiro que recebe mensalmente do sistema de previdência social brasileiro para pagar água e luz. Em seguida, ela pega o que sobrou e compra alimentos para o mês. Arroz, feijão e macarrão são os alimentos básicos. As famílias com um pouco mais de recursos podem comprar legumes ou cultivá-los em pequenos lotes, mas a falta de chuva dificulta isso. A carne é um luxo que a maioria das famílias que visitamos não pode arcar.

Todas as crianças que visitamos relataram que freqüentam a escola regularmente, desse modo beneficiando-se de um programa de merenda escolar. ”

Felizmente, a maioria das crianças que encontramos é saudável. O atendimento médico é limitado a uma enfermeira que visita a comunidade duas vezes por semana. Não há médico aqui e as famílias não têm como viajar para uma cidade maior para uma consulta médica.

Encontramos uma série de situações tristes, incluindo uma menina órfã em tenra idade. No entanto, também testemunhamos a resiliência das crianças quando encontram um lar amoroso e de apoio.

Nossa jornada continua.

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