Saiba como é ser madrinha social e tire suas dúvidas

Quando você é escolhida para ser madrinha de uma criança que é filho de um casal de grande amigos, está recebendo um voto de confiança, um gesto máximo de amizade e ligação. O mesmo compromisso que uma madrinha tem para com um afilhado (quando é escolhida por amigos e familiares) motiva milhares de cidadãos a estenderem a mão a quem mais precisa. Ao ser madrinha social, a relação é muito especial: você está escolhendo uma criança que possui sonhos e um futuro brilhante, mas que se não receber aquele empurrãozinho tão necessário, poderá ficar pelo caminho, sem perspectivas e o brilho no olhar. Você pode estar se perguntando que crianças são essas.

São aquelas que moram em regiões com grandes desafios sociais, onde não há acessos a serviços básicos, como por exemplo água potável, saúde e educação. É possível fazer alguma coisa para transformar o futuro de alguém, mesmo sendo uma criança que você nunca viu na vida. Esse é o combustível que move quem toma a decisão de ser madrinha social, uma modalidade de donativos que cresce a cada ano.

Dá para imaginar como será o amanhã de um menor de idade que não tem acesso digno a esses direitos básicos, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente? Continue a sua leitura para saber como é ser madrinha social e tirar todas as suas dúvidas!

Como ser madrinha social?

Há organizações sociais sérias, como o ChildFund Brasil, que possuem programas de apadrinhamento financeiro. Mas calma: não quer dizer que você adotará uma criança (é diferente do apadrinhamento afetivo).

Temos um post que publicamos que explica bem essa diferença. Na modalidade de que estamos falando, o contribuinte assume um compromisso financeiro mensal que vai para um fundo coletivo, a fim de ajudar a financiar melhorias sustentáveis e de longo prazo. Ou seja: ações de impacto social na comunidade onde mora a criança apadrinhada.

Isso significa que sua doação financeira é feita a uma organização social que, com transparência e responsabilidade, cuida deste recurso. Assim, ela é destinada a atividades que ajudem a melhorar a condição da região onde reside o afilhado. Estamos falando de oferecer cuidados na área da saúde (como nutrição), educação e melhorar condições de acesso a serviços básicos (como água potável).

Fazer esse tipo de doação é seguro?

Sim! Ao contar com organizações sociais sérias (explicamos neste e-book gratuito como escolher uma com esse perfil), há toda uma preocupação com prestar contas de cada centavo investido, para que o valor impacte diretamente na vida das crianças.

Como sei que a criança realmente precisa de ajuda?

Normalmente, a organização social que dispõe dessa modalidade de doação, apresenta em uma página de apadrinhamento financeiro, o perfil de crianças que são inscritas no programa para receber esse benefício. A entidade chega à localidade a partir de um estudo de especialistas, que apontam indicadores sociais (como IDH, por exemplo) e dados oriundos de órgãos que fazem levantamento de problemas que as regiões enfrentam.

A partir daí, fazem uma vistoria, explicam como a organização atua, convida a família a fazer parte e, então, cadastram crianças que residem nessas regiões para que possam ser apadrinhadas financeiramente, por pessoas solidárias, iguais a você. Para você ter uma ideia de como é isso, nesta página há o perfil de algumas crianças que estão inscritas no programa de apadrinhamento financeiro. Normalmente, as pessoas escolhem perfis com os quais têm uma ligação emocional forte: pelo nome que lembra uma pessoa querida da família ou que reside numa região pela qual você tenha uma conexão

Que tipo de vínculo possui uma madrinha social?

Feita a indicação de uma das crianças, como falamos anteriormente, você efetuará a doação mensal a essa entidade. No caso do ChildFund Brasil, a indicação é a doação de um valor mínimo mensal, a partir de 57 reais.

Essa contribuição pode ser feita de várias formas, como cartão de crédito ou débito automático. A organização social receberá o valor e investirá em projetos e ações na região da criança escolhida por você. Também prestará contas com muito zelo e cuidado com o valor que você está confiando a ela.

Contato com a criança que está sendo beneficiada

Uma maneira bem legal de realizar esse acompanhamento é se corresponder por meio de cartas, fotos e ligações com a criança que está sendo beneficiada. É possível até agendar uma visita presencial, que será feita em local público, com acompanhamento de uma pessoa da família do menor de idade e também representante da entidade.

Esse contato é também uma maneira de transmitir à criança bons valores e criar um vínculo de afeto, o que pode ser decisivo também para ajudar a formar o seu caráter. Assim, você pode transmitir todo amor que está em seu coração, para ajudar o afilhado a seguir adiante, edificando seu sonho.

Há muitas maneiras de transformar o futuro do nosso planeta, mas poucas têm um impacto social profundo como ser madrinha social. É dar um voto de confiança, estender a mão à criança, dizendo a ela: “eu confio e invisto em você para que tenha um futuro brilhante!”

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