É importante compreender os principais tipos de doação existentes — podendo, dessa forma, escolher a que for melhor para a sua realidade. Hoje, existem muitas causas que você pode ajudar para modificar a vida de crianças em situação de vulnerabilidade, contribuindo para que mais pessoas tenham acesso à saúde ou alterando a realidade de comunidades carentes.
Para que a sua doação seja gratificante e ajude, também a melhorar a sua vida, é importante optar por uma Organização Social que trabalhe com uma causa com a qual você se identifique. Por isso, hoje, nós montamos um artigo especial falando sobre os principais tipos de doação existentes e como você pode ajudar a transformar a vida de inúmeras pessoas ao redor do país.
Quer ajudar as pessoas e transformar vidas de quem realmente necessita, mas não sabe direito por onde começar? Confira as nossas sugestões abaixo!
Quando falamos em donativos, a contribuição em dinheiro é um dos principais tipos de doação que nos vem à mente. Ela é a mais usada, tanto por quem deseja ajudar quanto pelas Organizações Sociais, que podem empregar essa renda para inúmeras necessidades do dia a dia.
As doações em dinheiro podem ser esporádicas (em campanhas ou fora delas) ou mensais, sendo que, em muitos casos, é possível se transformar em um sócio-contribuinte, ajudando e acompanhando a rotina da entidade. A forma de realizar essa doação pode ser virtual (por meio de sites específicos), por depósito ou transferência bancária, pagamento de boleto e também pessoalmente, em espécie.
Muitas vezes, essa doação em dinheiro poderá ser abatida do Imposto de Renda, desde que a entidade escolhida esteja devidamente credenciada junto à assistência social da cidade e participe dos fundos municipais, estaduais, distritais ou nacionais da sua área. Por isso, antes de realizar qualquer tipo de doação, é importante conferir o histórico da Instituição.
Verifique quem são seus principais parceiros e financiadores, quais projetos a instituição desenvolve, qual comunidade ela atende, quais são seus resultados, prêmios e reconhecimentos. Além de qual é a opinião de quem participa dos programas e dos voluntários.
Não se esqueça de, após realizar a sua doação em dinheiro, continuar acompanhando o dia a dia da entidade e buscar por informações sobre como essa verba está sendo aplicada, para ter certeza de que o seu dinheiro realmente contribuirá para a vida das pessoas atendidas.
Outra forma de contribuir com as causas que você acredita é doando o seu tempo e o seu conhecimento por meio do trabalho voluntário. Existem inúmeras entidades que necessitam de voluntários para realizar todos os tipos de tarefa. Você poderá atuar voluntariamente em hospitais, em entidades que ajudem crianças, adolescentes e idosos, em abrigos de animais de rua e em muitas outras Organizações Sociais.
O que mais existe é a possibilidade de atuação como voluntário. Você somente precisa definir a causa que você se identifica e buscar uma entidade séria, que realmente necessite da mão-de-obra e do tempo que você tem a oferecer. No Brasil, o trabalho voluntário está regulamentado por lei (Lei nº 9.608, de 1998) e possui até uma data comemorativa — 28 de agosto.
Se você gosta de ensinar, uma ótima forma de doar o seu tempo é se voluntariando para dar aulas em comunidades carentes. Em muitas delas, as crianças não possuem uma boa frequência escolar por inúmeros motivos: precisam cuidar dos irmãos mais novos, alagamentos, falta de transporte ou problemas familiares.
Você não precisa ser um professor para isso. Você pode ter um conhecimento ou ser bom em algo e, assim, ensinar para outras pessoas. Por exemplo, você pode ser um aluno do curso de enfermagem e ajudar os alunos com a parte de biologia, ensinando aqueles que não podem ir à aula e também oferecendo um reforço para os que vão.
Existem diversos projetos nos quais você pode se inscrever para doar o seu tempo transmitindo conhecimento para outras pessoas. Apesar disso, de acordo com uma pesquisa feita pelo Datafolha, em 2014, apenas 28% dos brasileiros já haviam participado de algum trabalho voluntário e apenas 11% continuaram atuando no setor — um índice bem abaixo da média mundial de 37%.
A doação de sangue também é uma maneira interessante de você colaborar com várias pessoas, ajudando a manter estável o nível de estoque dos hemocentros e salvando vidas. Apesar da sua importância indiscutível, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,9% da população é doadora.
Para se tornar um doador de sangue, é preciso ter mais de 18 e menos de 68 anos, pesar mais de 50 quilos e não possuir doenças como HIV, Hepatite B, Hepatite C, HTLV, doença de chagas e sífilis. Existem dois tipos de doação de sangue:
É a mais habitual e, nesse processo, até 450 ml de sangue podem ser coletados em uma bolsa específica, que garante a preservação do sangue doado. Para fazer esse tipo de doação, é preciso respeitar o período mínimo, que varia de dois em dois meses para homens e de três em três meses para mulheres. Com apenas uma doação, é possível salvar até 4 vidas!
Além de estar dentro dos requisitos que citamos acima, o doador deverá realizar um cadastro e passar por uma triagem clínica — que é uma entrevista com um profissional de saúde, para saber se ele está realmente apto a doar. A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos e não existe nenhum risco de contrair alguma doença no procedimento.
Após a doação, é entregue um lanche e informações sobre os cuidados que devem ser tomados. Este sangue doado será usado, principalmente, em transfusões para grandes emergências, como acidentes de carro, com armas de fogo, em casos de hemorragias agudas, em cirurgias e também em pacientes com doenças hematológicas ou oncológicas.
Nesse tipo de doação, é possível retirar apenas um tipo de célula do sangue total doado, como por exemplo, quando ocorre a doação de plaquetas — que é o tipo mais comum de doação por aférese. O procedimento é um pouco mais demorado, podendo durar até 90 minutos e é totalmente seguro, sendo que o doador poderá repeti-lo em cerca de 15 dias, por até 24 vezes no ano.
A doação pode ser, tanto de órgãos (pâncreas, rins, fígado, coração e pulmão) quanto de tecidos (pele, córnea, ossos, cartilagem, válvula cardíaca, medula óssea e sangue do cordão umbilical). Algumas podem ser feitas em vida — como a doação de rim, medula óssea e parte do fígado.
Nos casos de doação de pessoas já falecidas, o procedimento somente é autorizado após confirmação de morte encefálica. Para que isso ocorra, um dos membros da família deve manifestar o desejo de doar os órgãos ao médico responsável ou entrar em contato com a Central de Transplantes.
Hoje, de acordo com o Ministério da Saúde, 95% dos procedimentos são realizados pelo SUS — e o mais interessante é que o número de doadores tem aumentado (63,8% nos últimos 10 anos), embora ainda seja menor do que o necessário. Como só os membros da família podem autorizar a doação no Brasil, não adianta deixar o seu desejo por escrito, é preciso comunicar seus familiares. Vale ressaltar que um doador é capaz de salvar mais de 20 pessoas.
De vez em quando, é sempre bom fazer uma pequena faxina no guarda-roupa e naquele canto da casa no qual colocamos as coisas que não estamos usando no momento. Separar alguns itens que não são mais úteis para você e doar para quem precisa é uma ótima forma de ajudar.
Comprou aquela roupa que nunca usou e já está há mais de um ano guardada? Ela pode ir para a sacola de doações.
O mesmo pode ser feito com outros itens do seu guarda-roupa e também de outros lugares da casa. Existem muitos locais que utilizam essas roupas ou itens para doar diretamente ou para vender e, com o dinheiro, ajudar quem precisa. Por exemplo, se você gosta de ajudar as crianças, pode fazer uma doação de brinquedos para uma creche.
A doação de recursos financeiros é uma das mais comuns e também uma das que mais consegue oferecer benefícios para quem precisa. Aqui no ChildFund Brasil nós temos uma programa de apadrinhamento financeiro no qual os doadores podem escolher uma criança que queiram ajudar.
Você também pode fazer uma doação sem precisar fazer essa escolha, os recursos serão utilizados em nossos diversos projetos e programas que ajudam diversas comunidades carentes com crianças e jovens oferecendo a eles uma oportunidade de um futuro melhor.
Se você não sente confiança em realizar essa doação, você pode nos visitar, ligar para o nosso atendimento, falar conosco por meio das redes sociais e de outros canais de comunicação. Além disso, temos o selo Melhores ONGs para se Doar 2018 e fomos eleitos a melhor ONG na categoria Crianças e Adolescentes, concedido pelo Instituto Doar, aumentando assim a sua confiança e a nossa credibilidade.
Para fazer uma escolha da ONG, veja quais fatores levar em consideração baixando o nosso Guia Completo para Escolher a ONG que Merece a sua Confiança.
Como informamos aqui, o trabalho voluntário no nosso país possui uma legislação específica que descreve de que forma ele deve acontecer. É considerado serviço voluntário tudo o que tenha como objetivo ajudar outros cidadãos, melhorar a cultura e levá-la para os mais diversos locais, promover conhecimento científico ou oferecer algum tipo de assistência. O voluntário pode atuar nos mais diversos nichos e setores da comunidade: hospitais, escolas, creches e asilos, especialmente aqueles que são mantidos com recursos particulares ou de municípios mais pobres e que costumam passar por grandes dificuldades.
Há algum pré-requisito para ser um voluntário? Não. Você não precisa ter determinado grau de escolaridade ou mesmo uma idade mínima para atuar.
Só é necessário vontade de ajudar os outros, dedicação e tempo disponível em alguns casos. Apesar de não ser remunerado, o trabalho voluntário é muito gratificante para que vem o faz e também para quem é alvo dessas boas ações.
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O ChildFund Brasil é uma organização de desenvolvimento social que por meio de uma sólida experiência na elaboração e no monitoramento de programas e projetos sociais mobiliza pessoas para a transformação de vidas. Crianças, adolescentes, jovens, famílias e comunidades em situação de risco social são apoiadas para que possam exercer com plenitude o direito à cidadania.