O MELHOR EMPREGO DO MUNDO

Hoje apresentamos mais uma parte da passagem da equipe do ChildFund no Brasil. Apesar dos obstáculos enfrentados durante a viagem, fica a certeza de trabalhar em um dos melhores empregos do mundo.
por Jessi Hanson, Associado à Educação, Qualidade do Programa ChildFund

Viajar para o campo nunca é uma experiência simples para um empregado do ChildFund. No entanto, para mim, esta viagem tem sido particularmente uma aventura. Primeiro, viajei de Richmond, Virgínia, para Chicago só para descobrir que a companhia aérea havia cancelado o nosso vôo de conexão para Miami minutos antes.

Eles me colocaram no próximo vôo para Miami, naquela noite, que foi uma luta, pois havia um avião inteiro cheio de passageiros retidos. Eu tive bastante sorte para descer no aeroporto Internacional de Miami minutos antes do meu avião partir para o Brasil. Um dos nossos funcionários teve que, literalmente, segurar o avião, ficando em pé na porta dizendo: “Não fechem! Ela está chegando agora!” Corri entre os dois terminais para pegar o longo vôo para Belo Horizonte, onde está localizado o nosso escritório nacional no Brasil. Entretanto a minha bagagem despachada estava perdida, mas pelo menos ela fez uma viagem de graça ao redor do mundo. No total, viajei quase 22 horas numa viagem que deveria ter levado apenas 11.

Dois dias depois de chegar ao Brasil, fui recebida por Flávia e Gilberto, que trabalham em nosso escritório no Brasil. Partimos numa viagem de 8 horas de carro para a pequena cidade de Turmalina, localizada perto de três florestas de Minas Gerais. Foi uma viagem linda, e ouvimos a viva música brasileira. Flávia e Gilberto tentaram ensinar a esta “gringa” algum português básico para que eu pudesse me movimentar sozinha.

Tudo parecia estar indo bem quando de repente ouvimos um flap, bang, flap, flap. Gilberto parou o carro para encontrar o pneu dianteiro estourado, e estávamos no meio de lugar algum – a 30 km da cidade ou vila mais próxima.


De repente, Gilberto transformado em um super-herói, tirando o pneu sobressalente escondido debaixo dos 10 computadores netbook Intel que estávamos levando para o projeto e a mala de 25 kg de Flávia (a garota sabe como viajar). Levaram-se uns bons 40 minutos no calor para trocar o pneu, mas nós estávamos de fora. O sobressalente estava velho, então tivemos que parar em uma pequena cidade turística ao longo do caminho. Estou acostumada com reparos rápidos de pneus, portanto eu não esperava um conserto de três horas no Brasil! Nossa viagem de 8 horas se transformou em mais uma aventura épica.

Estamos agora em segurança no campo, envolvidos na primeira semana do projeto que deve durar aproximadamente 21 dias. Eu acho que vou precisar de umas férias depois desta viagem, mas eu não a teria de nenhuma outra maneira. Como eu trabalho com meus colegas e as crianças, eu sei que tenho um dos melhores empregos do mundo!

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