Foi
o que aconteceu com
Emanuel – uma das crianças que praticam o esporte e
mostraram que, através dele, é possível superar limitações. Emanuel tem nove
anos de idade e desde seu nascimento foi diagnosticado com paralisia dos
membros inferiores. Por esta razão, já foi submetido a diversas cirurgias, a
fim de que pudesse finalmente andar. Infelizmente, os esforços da família e dos
médicos não tem trazido o resultado esperado.
Desde os três
anos, Emanuel faz parte dos programas do GEDAM, através da Creche Sementinha
Alegre e, mais tarde, da Oficina do Saber. Em abril desse ano, quando a
organização aderiu as artes marciais, o garoto se interessou pela atividade.
Antes de entrar na sala, perguntou ao professor:
“Posso?” e o treinador
respondeu
“Por que não? Por que você não faria minha aula?” e em seguida
carregou o menino no colo e o colocou no tatame.
Assim começou
a jornada de Emanuel na luta, que impactou não só seu desempenho no tatame, mas
principalmente na vida – tanto do menino quanto da organização, que teve que se
adaptar para inseri-lo nas atividades. O treinador começou a lutar com Emanuel
sentado, e então sugeriu que os outros alunos lutassem também sentados. Ao
acatar a ideia, as outras crianças interagiram com Emanuel e descobriram inclusive
que lutar com ele não é nada fácil, considerando a força de seu tronco e
braços.
Que a história de Emanuel e do Grupo de Educação e Desenvolvimento Apoio ao
Menor possam servir de inspiração para outras organizações e crianças que
prezam pela inclusão e pelo desenvolvimento pessoal, impactando cada vez mais,
de forma positiva, a vida delas e da sociedade em geral.