Oi!
Hoje estava me lembrando da época em que escrevia cartas para minha madrinha.
Quantas coisas boas me vieram à cabeça, viu?
Chegava sempre cedo ao Projeto. Era recebido no Setor de Correspondências pela Maria José ou Zezé. Com paciência, atenção e dedicação magistral, ela ajudava a todos naquilo que soava como grande desafio: passar para o papel aquilo que estava na mente e no coração. Mas logo ela cumpria sua missão. Bastava uma frase dela para fazer com que as palavras saíssem da ponta do lápis e tomassem forma na folha.
Depois acompanhadas por desenho – bem coloridos, como Zezé gostava.
Fui uma dessas pessoas recebidas por Zezé muitas e muitas vezes. Lembro-me de ouvir sempre um aberto e risonho “que bom que você veio!”. E ali se iniciava a pequena – mas significativa – empreitada. Foram dezenas de cartas.
A troca de cartas entre padrinho e afilhado é uma demonstração de afeto. Ela se faz ponte de ligação entre duas pessoas de uma forma quase que mágica. A expectativa da resposta, imaginar a outra pessoa escrevendo, imaginar a voz da outra pessoa, o sorriso ao abrir uma nova carta. São coisas que não têm preço.
Natan Vieira
O ChildFund Brasil é uma organização de desenvolvimento social que por meio de uma sólida experiência na elaboração e no monitoramento de programas e projetos sociais mobiliza pessoas para a transformação de vidas. Crianças, adolescentes, jovens, famílias e comunidades em situação de risco social são apoiadas para que possam exercer com plenitude o direito à cidadania.