Coluna do Apadrinhado: o valor das cartinhas

Na segunda edição desta coluna, Natan Vieira conta como é importante a troca de correspondências entre afilhados e padrinhos. Veja o valor das cartinhas nas palavras de quem já recebeu e enviou dezenas delas. Inspire-se e escreva sempre para o seu afilhado!

Oi!

Hoje estava me lembrando da época em que escrevia cartas para minha madrinha.

Quantas coisas boas me vieram à cabeça, viu?

Chegava sempre cedo ao Projeto. Era recebido no Setor de Correspondências pela Maria José ou Zezé. Com paciência, atenção e dedicação magistral, ela ajudava a todos naquilo que soava como grande desafio: passar para o papel aquilo que estava na mente e no coração. Mas logo ela cumpria sua missão. Bastava uma frase dela para fazer com que as palavras saíssem da ponta do lápis e tomassem forma na folha.

Depois acompanhadas por desenho – bem coloridos, como Zezé gostava. 
Fui uma dessas pessoas recebidas por Zezé muitas e muitas vezes. Lembro-me de ouvir sempre um aberto e risonho “que bom que você veio!”. E ali se iniciava a pequena – mas significativa – empreitada. Foram dezenas de cartas.

A troca de cartas entre padrinho e afilhado é uma demonstração de afeto. Ela se faz ponte de ligação entre duas pessoas de uma forma quase que mágica. A expectativa da resposta, imaginar a outra pessoa escrevendo, imaginar a voz da outra pessoa, o sorriso ao abrir uma nova carta. São coisas que não têm preço.

Natan Vieira




Leia a Coluna do Apadrinhado texto de estreia.

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