Cartinhas que contagiam

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“São Paulo, 02/01/2012

Querida Luiza,

Como vai você? E a mamãe, o papai, a Sabrina? Espero que estejam todos na graça de Deus.
Eu ainda estou “brigando” com a alergia, que continua me incomodando. Estou com um tipo de “ferida” nas pernas que não sara. Se eu conseguisse não coçar quando dá aquele comichão, talvez sarasse logo. Mas não consigo, dá vontade de arrancar aquele pedaço da pele. A doutora disse pra eu ter paciência, porque está melhorando. Muito devagar, mas melhorando.

E continuo não percebendo o tempo voar. Este ano que acabou parece que passou voando: nem consigo lembrar o que é que eu fiz durante o ano.

Tenho certeza que você aproveitou bem o ano, que passou de ano e aproveitou muita coisa. Quero que você se lembre que tudo que aprendemos vai ser útil para toda a vida. É só atenta e saber quando usar qualquer coisa que tenhamos aprendido. E também lembrar-se de que o bem traz o bem, tudo que plantamos um dia vamos colher. Para o bem ou para o mal, lembro-me do ditado: “A semeadura é optativa, mas a colheita é obrigatória”. Isso quer dizer que podemos escolher o que plantar, mas uma vez plantado, vamos ter que colher os resultados.

Desejo para você e a todos da família um ano novo pleno de saúde, boa vontade, que seus atos e passos sejam guiados e iluminados pela bondade, generosidade e sabedoria.

Feliz ano novo!

Sua madrinha, Aquicô.”