Estudos comprovam que ajudar o próximo traz uma série de benefícios para quem recebe a doação, mas muito mais para quem doa. Isso acontece porque, ao dar apoio para alguém, são ativadas regiões no cérebro envolvidas ao cuidado parental, que faz bem para a nossa saúde. Inúmeras são as possibilidades de fazer bem a alguém, e hoje vamos falar, especificamente, sobre apadrinhar uma criança.
Ao se tornar padrinho ou madrinha de uma criança, você está contribuindo para mudar a realidade de meninos e meninas que vivem sob o risco de perderem de vez os seus direitos básicos.
Isso acontece porque essas crianças crescem em um ambiente com alta vulnerabilidade social, que é capaz de prender toda uma região à privação de água potável, saúde, educação de qualidade, segurança, alimentação e lazer – direitos que são essenciais para um desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes.
Quando você decide apadrinhar uma criança, passa a contribuir com o financiamento de projetos sociais que são desenvolvidos especificamente para regiões em situação de vulnerabilidade, com a finalidade de não só resolver questões pontuais, mas também gerar mudanças profundas, que tenham efeitos em longo prazo tanto para essas crianças, quanto para toda a comunidade em que estão inseridas.
A privação de tais direitos básicos está totalmente atrelada à situação de extrema pobreza em que milhões de crianças e adolescentes vivem.
O cenário é preocupante, e a prova disso é que o Brasil voltou para o Mapa da Fome das Nações Unidas em 2022, ou seja, o percentual de brasileiros que não têm certeza de quando vão fazer a próxima refeição está acima da média mundial.
O país havia saído do Mapa da Fome em 2014, quando foram colocadas em prática estratégias de segurança alimentar e nutricional na década de 1990. Entretanto, voltou a figurar no cenário a partir de 2015, agravando a situação ao longo da pandemia da Covid-19.
Só para se ter uma ideia, 33,1 milhões de brasileiros não têm garantido o que comer, conforme o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil. Isso significa que são mais de 14 milhões de novos brasileiros em situação de insegurança alimentar. O estudo levantou ainda que mais da metade da população brasileira (58,7%) convive com a insegurança alimentar em algum grau: leve, moderado ou grave.
Privar a criança e adolescente de uma alimentação saudável pode causar impactos e traumas na vida adulta. Segundo o Unicef, o consumo de alimentos saudáveis nos primeiros anos de vida é essencial para sustentar o crescimento adequado do corpo e do cérebro, fazendo com eles atinjam todo o seu potencial de desenvolvimento.
Falamos um pouco mais sobre isso no artigo: “A fome na infância e os impactos e traumas na vida adulta”
Além disso, o combate à pobreza passa pelo enfrentamento dos problemas de infraestrutura básica, sobretudo relacionados ao acesso à água potável, saneamento básico e tratamento adequado do lixo domiciliar.
Portanto, ao apadrinhar uma criança, você pode colaborar com o fim desse ciclo de pobreza, e ajudar a transformar a realidade em que ela vive hoje, contribuindo para um futuro mais esperançoso.
Como falamos anteriormente, ao apadrinhar uma criança, você estará contribuindo com um fundo coletivo que financia projetos sociais em diversas comunidades do país. O ChildFund Brasil, por exemplo, está há 56 anos trabalhando com o objetivo de erradicar a extrema pobreza do país, com foco em crianças, adolescentes e jovens.
Nossa visão, quando atuamos com as comunidades, é a de transformar um ambiente desfavorável em um ambiente favorável. Na busca por mudar a realidade, o ChildFund Brasil há 16 anos utiliza uma metodologia de acompanhamento das OSPs (Organizações Sociais Parceiras) de municípios que são assolados pela pobreza.
Nosso propósito é apoiá-las para que se organizem institucionalmente, desenvolvam sua governança, seu processo de gestão e monitoramento. Pretendemos, ainda, apoiar na capacitação de suas equipes para que entendam cada vez mais os principais fatores de risco específicos da localidade em que atuam, sendo capazes de registrar progresso ao longo do tempo.
Nossa atuação é orientada por três grandes propósitos: Emergências Humanitárias, Proteção Infantil e Desenvolvimento Social Sustentável. Nosso trabalho é feito por meio de parceria com a sociedade civil, governos, iniciativa privada e instituições, para transformar, de maneira sustentável, a realidade de brasileiros – crianças e suas famílias – submetidos a privações e em estado de vulnerabilidade social.
Cada comunidade é tratada individualmente, a partir de um planejamento estratégico – o Desenvolvimento Comunitário Participativo (DCP) identifica as principais questões a serem endereçadas e define as soluções.
São as OSP’s que acolhem os apadrinhados e prestam suporte a eles, a partir das iniciativas do ChildFund Brasil. Assim, promovem um ambiente seguro de troca de experiências e compartilhamento, em que as crianças, adolescentes e jovens podem entender e dialogar sobre os fatores de risco e de proteção. Também atuam no fortalecimento do vínculo familiar e no desenvolvimento da comunidade como um ambiente de proteção a esses indivíduos.
Mais do que falar sobre a importância que é apadrinhar uma criança, deixamos que os próprios padrinhos falem de como se sentem ao apoiar projetos que transformam a vida de tantos brasileiros.
Cris Guerra, durante uma visita à região onde a criança apadrinhada vive, comentou que foi uma grande oportunidade poder conhecer de perto a realidade. “A emoção é muito grande e faz a gente entender a nossa vida de forma diferente”, destaca ao comparar com tudo que tem e o quanto se sente privilegiada por conseguir apadrinhar e contribuir para o desenvolvimento de uma criança. “Só temos mais vontade de continuar ajudando”, afirma.
E quando o padrinho também já foi um apadrinhado? Essa foi a realidade de Claudio Vanderlei, que na infância também teve um padrinho por meio dos projetos desenvolvidos e apoiados pelo ChildFund Brasil. Natural de Francisco Badaró, em Minas Gerais, Cláudio conseguiu ter acesso a melhores condições de vida, estudou no interior de São Paulo e hoje trabalha como secretário municipal de saúde na cidade mineira.
“Se hoje eu sou padrinho, é porque no passado tive a oportunidade de ser apadrinhado e ter uma formação profissional”, afirma.
Veja outros depoimentos de padrinhos no nosso blog.
Com pouco mais de R$ 2 por dia você pode oferecer novas oportunidades de transformação na vida de crianças e adolescentes e também dos seus familiares, além de toda uma comunidade em que estão inseridos.
Para conhecer um pouco mais sobre os nossos projetos, clique aqui.
Para apadrinhar, você deve acessar o nosso site para conhecer a história das crianças. Após a escolha, você passa a contribuir com o fundo e acompanha todas as ações que são direcionadas a ela, sua família e a comunidade em que vive.
Neste E-book você conta com um guia prático e o passo a passo de como se tornar um apoiador dos nossos projetos, praticar o bem e transformar a vida de tantos meninos e meninas
Conheça mais do nosso trabalho para promover uma infância feliz para nossas crianças e adolescentes e saiba como você também pode contribuir.
O ChildFund Brasil é uma organização de desenvolvimento social que por meio de uma sólida experiência na elaboração e no monitoramento de programas e projetos sociais mobiliza pessoas para a transformação de vidas. Crianças, adolescentes, jovens, famílias e comunidades em situação de risco social são apoiadas para que possam exercer com plenitude o direito à cidadania.
