Muito se fala do quanto podemos fazer a diferença na vida de alguém quando decidimos ajudar ao próximo, mas você sabia que oferecer apoio social também é uma forma de ajudar a si mesmo? Mais do que momentos de prazer, o autocuidado é fundamental para que as pessoas possam viver em equilíbrio e harmonia com elas mesmas.
Quando nos cuidamos, conseguimos ter a capacidade de melhorar a nossa autoestima e o nosso poder de tomada de decisões e, diferente do que muitos pensam, cuidar de si mesmo não é uma forma de egoísmo, pelo contrário, é uma maneira de fortalecer e aumentar a nossa capacidade de ajudar ao próximo. Certamente você já ouviu que para auxiliar o próximo nós precisamos, primeiramente, nos sentir bem com nós mesmos, certo?
Somos seres sociais, portanto, nos solidarizarmos com o próximo e praticarmos a empatia são atos de amor importantes para o bem-estar mútuo. A empatia, aliás, é o antídoto para combater o individualismo. Falamos mais sobre isso no artigo: “O caráter transformador e contagiante da empatia”.
Especialistas na área de psicologia definem o autocuidado como um conjunto de atitudes no cuidado do próprio indivíduo praticante. Para isso, é preciso dar valor aos pensamentos e emoções para solucionar situações de incômodo. Ele é dividido em quatro tipos:
O físico está atrelado ao cuidado com o corpo e com a mente. Quando praticamos atividades físicas e mantemos uma alimentação equilibrada, por exemplo, estamos nos autocuidando.
Mais do que cuidar do corpo, autocuidado também é se atentar ao emocional. É importante ter autoconhecimento para entendermos os motivos que nos levam a agir e reagir em determinadas situações. Desta forma, podemos reconhecer nossas qualidades e pontos fracos.
Já o autocuidado mental está relacionado ao cognitivo e ao conhecimento. Para ter uma mente ativa, reserve um tempo para momentos de lazer ou para um hobby, tais como ler um livro, assistir um filme, desenhar ou praticar outras atividades que estimulem a criatividade.
E como já falamos anteriormente, também existe o autocuidado social. Praticar a empatia e a solidariedade são fundamentais para manter o contato social e garantir inúmeros benefícios para saúde mental.
A ciência mostra que ajudar ao próximo tem efeitos positivos nas áreas do cérebro envolvidas em respostas ao estresse e à recompensa. Um estudo publicado na Psychosomatic Medicine sugere que fornecer apoio e não apenas recebê-lo, pode trazer benefícios à saúde física e mental.
A pesquisa mostra que são ativadas áreas específicas do cérebro quando fornecemos apoio social, aumentando a ativação do estriado ventral e da área septal – esta, quando mais ativa, resulta na redução da atividade de amígdala, que tem relação com o sentimento de medo e estresse.
Além disso, ajudar ao próximo pode diminuir as chances de morte, como aponta um estudo. Pessoas com 55 anos ou mais que se voluntariaram para duas ou mais organizações tinham 44% menos probabilidade de morrer em um período de cinco anos do que aquelas que não se voluntariaram, mesmo levando em consideração fatores como idade, exercícios físicos, saúde geral e hábitos negativos como o cigarro.
Ajudar amigos, parentes e vizinhos também contribui para a longevidade. Um estudo da Universidade de Michigan mostrou que idosos que ajudaram essas pessoas ou que deram apoio emocional a seus cônjuges reduziram em 60% o risco de morte em comparação com aqueles que não forneceram ajuda prática ou emocional à alguém.
A autora do artigo, Stephanie Brown, psicóloga do Instituto Pesquisa Social da Universidade de Michigan, afirmou que fazer uma contribuição para a vida de outras pessoas pode ajudar a estender nossas próprias vidas.
Apenas comece. Se você tem interesse de ajudar ao próximo, já é um grande começo. O próximo passo é pesquisar e conhecer os trabalhos sociais que são realizados por todo o Brasil e, a partir daí, escolher apoiar aquele com o qual você mais se identifica, estando de acordo com a sua essência.
No nosso país, por exemplo, existem milhões de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com seus direitos fundamentais violados. Problemas como a fome, a violência, a evasão escolar, a falta de saneamento básico e o trabalho infantil ainda estão muito presentes por aqui.
Você pode acolher e compreender a história de uma dessas crianças e contribuir para que ela consiga desenvolver seu potencial máximo e, assim, poder transformar o seu futuro. Essa é uma maneira excelente de ajudar ao próximo. Desta forma, você fará parte de uma mudança positiva que certamente lhe trará muitos benefícios para a sua saúde física e mental.
E como você pode ajudar essas crianças? Apoiando o ChildFund Brasil! Uma instituição de desenvolvimento social com mais de 50 anos de história, atuando por meio do apadrinhamento financeiro. Anualmente, milhares de pessoas têm suas vidas transformadas através de programas que impactam no dia a dia de milhares de crianças, adolescentes, famílias e comunidades.
Ao apadrinhar uma criança, você contribui com um fundo coletivo que financia a realização de projetos e de atividades das quais a criança e sua família participam. Essas ações são informadas aos padrinhos por meio de cartas, bem como de boletins periódicos, e-mails e mensagens via WhatsApp. Além disso, é possível programar visitas e telefonemas supervisionados.
Saiba mais sobre apadrinhamento financeiro e seu poder em transformar vidas no artigo: “Apadrinhamento financeiro: o que é e como funciona”.
Se você quer contribuir para a mudança das nossas crianças a adolescentes, apadrinhe. Saiba mais aqui. Sua atitude pode salvar vidas!
O ChildFund Brasil é uma organização de desenvolvimento social que por meio de uma sólida experiência na elaboração e no monitoramento de programas e projetos sociais mobiliza pessoas para a transformação de vidas. Crianças, adolescentes, jovens, famílias e comunidades em situação de risco social são apoiadas para que possam exercer com plenitude o direito à cidadania.